"Dogbone", o intenso e frenético novo single de Harry Mold
Fecho este último domingo de Julho com "Dogbone", o impulsivo novo single do britânico Harry Mold. Segundo o artista, a canção evoca «o final de um período de tempo com uma pessoa, período esse que foi emocionante e imprevisível, mas muito intenso e explosivo. Ambos unidos por uma enorme onda de desejo e luxúria, quase colidindo de frente. Poderia ter funcionado e sido perfeito, mas não veio na hora certa e tornou-se bastante confuso».
Face a isto, o que se poderia esperar? Nada mais do que aquilo que "Dogbone" realmente é: uma canção intensa, do início ao fim.
Tudo na canção emana energia e garra. Das guitarras agressivas à batida pujante, do baixo impaciente à interpretação absolutamente irrepreensível de Harry, plena de atitude e de fervor, que marca definitivamente o single.
É frontal, imediata, de ambiente inquieto. As notas de música surgem vibrantes e aguerridas, as harmonias vocais, honestas e envolventes, perfeitamente encaixadas na paisagem sonora. O ritmo é deveras acelerado, evocando a urgência da coisa, e o refrão tem em si qualquer coisa de catártico, que torna a canção ainda mais explosiva.
"Dogbone" é uma canção entusiasmante e impetuosa, com um vigor que não deixará ninguém indiferente. Parece-me, por isso, perfeita para ouvir sempre que precisarmos de um boost de energia. De preferência com o volume bem alto.
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